sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Quando pensamos em defeitos, pensamos como se fosse algo sem valor, como se fossem apenas coisas ruins e é aí que nos enganamos, pois defeitos podem ser algo que completa nossas qualidades. Uma peça fundamental para o quebra cabeça da vida.
Não sei vocês, mas eu não consigo imaginar um mundo sem defeitos. Imaginem se fôssemos todos perfeitos, se fôssemos inteiros qualidades... Que tédio seria! Portanto, brindemos nossos defeitos, pois estes, mesmo depois de alterados, esquecidos, exterminados jamais serão reconhecidos como aspecto e especial tempero da vida.
E afinal, o que seria a vida sem um pouco de defeito? Sem ciúmes, sem luxúria, sem estresse, sem preguiça... São fatores da vida que temos de conviver e que se tornariam muito mais interessantes se pudessem ser reconhecidos, e se tornarem engraçados, possíveis de se conviver...

Não adianta querermos remove-los, pois talvez eles sejam a diferença em nossas vidas.
Clarice Lispector dizia que “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual defeito sustenta nosso edifício por inteiro”

Qualidades e defeitos é uma questão de personalidade. Algumas pessoas até arranjam desculpas. Dizem: “Sou assim porque sou de tal signo, falo isso ou aquilo porque tenho um gênio explosivo e é de família”. Isso não tem nada a ver mas algumas pessoas parecem não ter vontade própria ou personalidade e se deixam dominar já que parece mais fácil se apegar em algo que fizeram acreditar do que corrigir os defeitos. Quer dizer então que todas minhas indecisões são fruto dos astros que estavam no signo de libra quando eu nasci ou então porque alguém da família tem esse defeito eu também tenho e pronto vou morrer assim no ritmo da síndrome de Grabriela (a pessoa nem se propõe a mudar em nada, acha que o mundo tem que se adaptar a ela). Considero que tudo depende do que pretendemos ser e fazer da nossa vida. Se eu escolho aceitar e continuar com meus defeitos e não importa se me prejudica ou me indispõe com outras pessoas, tudo bem. Agora, se desejo ser alguém menos pior do que sou, reconhecer e tentar mudar faz muita diferença. Vamos parar de achar desculpas sem sentido para nossos defeitos.

O que deixa uma pessoa interessante é ter um pouco de tudo, qualidades e defeitos juntos, porque a perfeição está no pouco de tudo. Nada a mais e nada a menos.
O que faz a diferença entre os seres não são os defeitos – embora não acho defeitos apenas simples características de um ser HUMANO – mas sim a capacidade de ser aquele ser incomparável, único, perfeito na sua categoria.
Texto escrito por: Bernardo e Rêh

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